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  • Foto do escritorVictor Axhcar

Farol Santander - Crítica

Atualizado: 7 de mai. de 2019

Quando São Paulo comemorou seus 464 anos, um prédio especial para a história da cidade sinalizava um novo marco em seus 70 anos de história: o edifício Altino Arantes se reinventava para se transformar no Farol Santander.

O Farol Santander se transformou em um centro de cultura, entretenimento e lazer. Abriga exposições que mostram o que havia de mais moderno e inovador na época em que o prédio foi inaugurado. É um incrível mergulho na história do edifício que já foi considerado um símbolo de futuro e prosperidade da maior cidade do Brasil.

Com atrações planejadas ocupando 13 dos 35 andares da construção, detalhes da época em que o edifício ainda era um banco são conservados até hoje e podem ser encontrados em exposição no segundo e terceiro andar, que virou acervo histórico e de recursos tecnológicos, dando tom de memória viva ao espaço, inclusive reproduzindo objetos da época como calculadoras, cadernetas, fichas de atendimento e documentos gerais. Nos próximos andares outras surpresas foram sendo reveladas gradativamente, a começar pela instalação do artista Vik Muniz no quarto andar. Intitulada “Vista 360º”, a obra consiste em diversas fotos da vista do mirante, feitas de vários materiais, entre eles mais de 20 toneladas de sucatas produzidas no próprio Farol Santander.

No quinto andar, vários retratos pintados de antigos presidentes do Banco do Estado de São Paulo, com destaque para os retratos de Altino Arantes que deu nome ao prédio e foi o primeiro presidente do Banco Banespa em 1929, e do atual presidente do Banco Santander, Sérgio Rial. O andar abriga também mobiliários históricos e objetos de época como mesas, cadeiras, feitos em madeiras nobres como Jacarandá.

Mostrando que as exposições não são apenas de memórias, dois andares estão dedicados a exposições de arte imersiva, sempre com artistas nacionais e internacionais. A proposta consiste em três frentes principais: empreendedorismo, contemporaneidade e internacionalidade. Os espaços de cada andar têm 330m² e poderão ser adaptados de acordo com as exposições vigentes, contando com educadores e orientadores de público. As exposições terão periodicidade de quatro meses.

É interessante ver como um dos prédios mais emblemáticos da cidade de São Paulo se adaptou e serviu para os seus propósitos conforme os anos. Construído com o intuito de trazer modernidade para a cidade, o edifício inspirado na arquitetura art decó, serviu por 54 anos como a sede de um banco. Hoje misturando o passado, o presente e o futuro, esse mesmo edifício leva cultura para quem o visita, após ter sido comprado e repensado pelo Grupo Santander.

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